Erva-Mate e a Revolução Farroupilha:

Erva-Mate

Erva-Mate e a Revolução Farroupilha:

Tradição, Resistência e Identidade Gaúcha A Erva-Mate no Cotidiano Gaúcho

No século XIX, período em que ocorreu a Revolução Farroupilha (1835–1845), o chimarrão já era um hábito consolidado entre os gaúchos. A roda de mate fazia parte da vida no campo e nas cidades, sendo um espaço de convivência, conversa e identidade cultural.

Um Costume que Atravessou Gerações

Embora não haja registros específicos que relacionem diretamente a erva-mate aos acampamentos farroupilhas, é plausível imaginar que esse costume cotidiano também estivesse presente na época. Afinal, o chimarrão simbolizava – e continua simbolizando – união, partilha e pertencimento.

Tradição e Valores Farroupilhas

Os ideais defendidos pelos farroupilhas – liberdade, justiça e resistência – dialogam com a tradição da erva-mate, que atravessou séculos mantendo seu espaço na cultura do Rio Grande do Sul. Preparar uma cuia, ainda hoje, é um ato que conecta o presente à herança deixada pelos antepassados.

Patrimônio Cultural

Mais do que uma bebida, o chimarrão é um patrimônio imaterial que acompanha a história do povo gaúcho. Assim como a memória da Revolução Farroupilha, ele representa força, identidade e a valorização das raízes que moldam o Rio Grande do Sul.